Há tanta vida lá fora ... e eu aqui parada sem nada para dizer (falar) olhando o tempo passar ... esperando a melhor hora (minha hora) para soltar minha voz para alçar vôo a liberdade antes que em mim tudo anoiteça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui retalhando idéias desencontradas em ordem crescente sem poder subir as montanhas para conhecer aldeias ... sem admirar o mar navegante sob as ondas calvas da memória antes que de mim tudo desapareça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui obedecendo ordens de cabeça baixa para o nascente de pés presos pára o poente acordando meio aos trovões adormecendo com a tempestade ancorando no porto da minha solidão antes que em mim tudo feneça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui obcecada por tabus por preconceitos que os homens criaram para depois, apunhalar pelas costas, como inimigos numa guerra cotidiana como forasteiros em busca do sol ... numa estrada pontilhada de estrelas antes que em mim tudo amanheça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui colhendo lembranças colecionando segredos dilatados afundando-me em paranóias ... sem infringir nenhuma lei apenas, resguardando vestígios, de um temporal esquecido na noite antes que em mim tudo esmoreça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui entediada em grades a prender minha estatura ... onde amofino minha inteligência onde recuo diante do medo de crescer, prosperar, criar sonhos ... Onde está a criança de mim ? antes que em mim tudo amorteça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui incoerente comigo mesma inventando histórias esfarrapadas tentando quebrar o gelo dos pulsos deslizando em neves o pensamento rompendo laços com o passado embriagando-me com o néctar das flores ... antes que em mim tudo enlouqueça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui...
Completamente perdida ! Será preciso ficar só para entender a realidade das coisas mais simples da vida ? Para emergir dentro de si fantasmas e pesadelos ?
Às vezes, creio na luz divina que tudo abençoa, No mistério que se esconde por traz da vida antes que em mim tudo de estranho mereça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui retalhando idéias desencontradas em ordem crescente sem poder subir as montanhas para conhecer aldeias ... sem admirar o mar navegante sob as ondas calvas da memória antes que de mim tudo desapareça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui obedecendo ordens de cabeça baixa para o nascente de pés presos pára o poente acordando meio aos trovões adormecendo com a tempestade ancorando no porto da minha solidão antes que em mim tudo feneça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui obcecada por tabus por preconceitos que os homens criaram para depois, apunhalar pelas costas, como inimigos numa guerra cotidiana como forasteiros em busca do sol ... numa estrada pontilhada de estrelas antes que em mim tudo amanheça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui colhendo lembranças colecionando segredos dilatados afundando-me em paranóias ... sem infringir nenhuma lei apenas, resguardando vestígios, de um temporal esquecido na noite antes que em mim tudo esmoreça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui entediada em grades a prender minha estatura ... onde amofino minha inteligência onde recuo diante do medo de crescer, prosperar, criar sonhos ... Onde está a criança de mim ? antes que em mim tudo amorteça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui incoerente comigo mesma inventando histórias esfarrapadas tentando quebrar o gelo dos pulsos deslizando em neves o pensamento rompendo laços com o passado embriagando-me com o néctar das flores ... antes que em mim tudo enlouqueça ...
Há tanta vida lá fora ... e eu aqui...
Completamente perdida ! Será preciso ficar só para entender a realidade das coisas mais simples da vida ? Para emergir dentro de si fantasmas e pesadelos ?
Às vezes, creio na luz divina que tudo abençoa, No mistério que se esconde por traz da vida antes que em mim tudo de estranho mereça ...
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