quarta-feira, 6 de agosto de 2008

É claro que aos poucos eu vou me acostumando, já tem dias que eu não lembro mais de você na hora que eu acordo, na hora de dormir eu já não posso dizer a mesma coisa, admito.
É que a noite me deixa vulnerável [...]
Já estou me acostumando também com a sua ausência, completa e total.
Devo assumir que meu corpo as vezes reclama, acho que ele criou uma absoluta dependência do seu, ainda não sei como contornar isso, mas darei um jeito.
Me acostumei a não falar mais de você, guardar gota a gota de paixão dentro de mim, como um vulcão prestes a explodir, mas que não explode nunca.
Eu já me acostumei a esquecer você, todos os dias, até que um dia eu consiga, enfim, não lembrar mais, todos os dias.

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